Fake News na história
E mais: pesquisa revela que 1 em cada 3 formados em história está desempregado.
1 em cada 3 formados em história está desempregado
OInstituto Semesp acaba de divulgar dados de empregabilidade dos egressos de cursos superior no Brasil, a partir de um levantamento com 5.681 egressos do ensino superior de todos o país entre agosto e setembro desse ano, considerado rede privada e pública. A área da história é um dos destaques do relatório. Mas um destaque negativo. Os egressos de história lideram o ranking dos desempregados (31,6%) e ocupam o 10º lugar de empregados fora da área (36,8%). Assim, 1 em cada 3 formados em história está desempregado, e 68,4% dos formados estão desempregados ou trabalham fora da área. Confira aqui.
Em maio, o Instituto Semesp já havia divulgado outro dado preocupante para aérea: oito em cada dez professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira. Entre os motivos alegados pelos respondentes da pesquisa, baixo retorno financeiro, a falta de reconhecimento profissional, a carga horária excessiva e i desinteresse dos alunos estão entre as razões. Os dados estão na 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil.
Inscrições abertas para seminário online sobre fake news na história
Nos dias 5 e 12 de dezembro de 2024 acontece o Seminário “Fake News na história”, que será ministrado pelo historiador Bruno Leal, professor de História Contemporânea do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (UnB). Ele também é o criador do Café História. Clique aqui para saber mais e fazer sua inscrição.
“As notícias falsas fazem parte das nossas vidas, e estamos tentando entender como lidar com elas, como evitar que elas minem a nossa democracia e dignidade. Mas a verdade é que as notícias falsas são antigas. Há muitas gerações elas estão circulando socialmente, muito antes das novas mídias digitais. Veja o caso do Plano Cohen, que deu margem para que se instaurasse no país, em 1937, a ditadura do Estado Novo. Tudo isso começou com um documento forjado e uma “notícia” reproduzida. Então, a ideia deste seminário online é entender o problema a partir de uma perspectiva histórica, entender os padrões e as estruturas polimorfas das fake news. E quem sabe, melhorar nossas estratégias de combate e prevenção”, sublinha Leal.
O seminário será dividido em dois encontros online e ao vivo, por meio de plataforma Sympla, que utiliza a ferramenta Zoom para a transmissão. Cada encontro terá duas horas de duração e cerca de 30 minutos deste tempo será destinado ao debate e momento de perguntas. Os encontros ocorrem entre 18h30 e 20h30.
Não pode assistir os seminários ao vivo? Não se preocupe. O material será gravado e estará disponível por 60 dias na plataforma Sympla. Ao final do curso, todos os inscritos receberão um certificado de participação, com 4 horas de carga-horária. O curso não conta com avaliação.