Mestrado em História
E mais: historiografia sobre o nazismo, inteligência artificial e Marc Bloch
Mestrado em história
O livro “Quero fazer Mestrado em História” está com 70% de desconto na Amazon. O livro passou de R$ 19,90 par R$ 5,99. O livro segue na lista dos mais vendidos nas categorias "Historiografia", “História” e “Ensino e Estudo” da Amazon - veja aqui.
Nele, o editor-chefe do Café História, que também é professor do departamento de História da Universidade de Brasília (UnB), explica o processo seletivo e o funcionamento do mestrado: disciplinas, bolsas, bancas, atividades acadêmicas, orientação e o cotidiano de um mestrando em História.
Além de muitas informações relevantes, o livro também traz reflexões sobre o ato da pesquisa histórica, conta um pouco da história dos mestrados em História e examina as dificuldades e desafios de se fazer um mestrado no Brasil. A obra está disponível em livro eletrônico e pode ser lido em diversos dispositivos: tablets, Kindle, computador e celular. Assinantes do serviço Kindle Unlimited podem ler de graça.
Historiografia sobre o nazismo
Escreve-se sobre a história do nazismo e dos nazistas desde a época em que ele era um pequeno e obscuro partido político de extrema-direita na cidade bávara de Munique, no sul da Alemanha. Em mais de 100 anos, ativistas, filósofos, politólogos e, especialmente, historiadores desenvolveram conceitos e teceram narrativas para compreender um movimento e regime políticos que se tornaram uma espécie de “meta-mal”, cuja associação se tornou uma forma comum de insulto entre pessoas e, principalmente, grupos políticos, conforme é possível constatar, por exemplo, em memes e demais publicações em redes sociais.
Em nossa nova bibliografia comentada, o historiador Wilson Gomes de Oliveira Neto selecionou seis trabalhos recentes sobre o Nazismo e o Terceiro Reich, nome com o qual o regime nazista ficou associado. “Cabe aqui um breve esclarecimento: embora apareça em materiais de propaganda a alcunha Das Dritte Reich (Terceiro Reich), não existiu um nome oficial do regime, sendo a Alemanha denominada, oficialmente, entre 1871 e 1945, Deutsches Reich (Reich Alemão). Dos autores selecionados, há brasileiros, europeus e um japonês – todos reconhecidos entre seus pares como referências nos temas tratados em seus livros. Inspirado na bibliografia comentada sobre o Iluminismo, do colega Daniel Gomes de Carvalho, também indico um “bônus” na forma de um filme documentário para quem deseja conhecer mais sobre o assunto por meio do audiovisual.” Leia o material aqui.
Historiador faz alerta sobre o boom da inteligência artificial
os últimos dois anos, a inteligência artificial cresceu em escala inédita. Ela tem sido usada em diferentes ramos da indústria, a fim de ampliar a capacidade de processamento de dados e criação de conteúdo. A empresa Nvidia, que fabrica os processadores que treinam e executam modelos de IA, é a empresa mais valiosa do mundo, com uma capitalização de mercado de US$ 3,5 trilhões, superando empresas como Apple e Coca-Cola.
Em entrevista para a agência de notícias Reuters, Andrew Odlyzko, professor na Escola de Matemática da Universidade de Minnesota, onde pesquisa a história da criptografia e das manias financeiras, comparou o boom atual da inteligência artificial (IA) a bolhas históricas, como a das empresas pontocom, no final dos anos 1990, e a da obsessão ferroviária britânica do século XIX. Para ele, as grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Amazon e Alphabet, estão investindo pesadamente em IA não apenas por uma avaliação estratégica, mas por pressão do mercado e receio de ficarem para trás. Leia aqui a entrevista.
Fake News na história
Nos dias 5 e 12 de dezembro de 2024 acontece o Seminário “Fake News na história”, que será ministrado pelo historiador Bruno Leal, professor de História Contemporânea do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (UnB). Ele também é o criador do Café História. Clique aqui para saber mais e fazer sua inscrição.
“As notícias falsas fazem parte das nossas vidas, e estamos tentando entender como lidar com elas, como evitar que elas minem a nossa democracia e dignidade. Mas a verdade é que as notícias falsas são antigas. Há muitas gerações elas estão circulando socialmente, muito antes das novas mídias digitais. Veja o caso do Plano Cohen, que deu margem para que se instaurasse no país, em 1937, a ditadura do Estado Novo. Tudo isso começou com um documento forjado e uma “notícia” reproduzida. Então, a ideia deste seminário online é entender o problema a partir de uma perspectiva histórica, entender os padrões e as estruturas polimorfas das fake news. E quem sabe, melhorar nossas estratégias de combate e prevenção”, sublinha Leal.
O seminário será dividido em dois encontros online e ao vivo, por meio de plataforma Sympla, que utiliza a ferramenta Zoom para a transmissão. Cada encontro terá duas horas de duração e cerca de 30 minutos deste tempo será destinado ao debate e momento de perguntas. Os encontros ocorrem entre 18h30 e 20h30.
Não pode assistir os seminários ao vivo? Não se preocupe. O material será gravado e estará disponível por 60 dias na plataforma Sympla. Ao final do curso, todos os inscritos receberão um certificado de participação, com 4 horas de carga-horária. O curso não conta com avaliação