Segunda Guerra Mundial
A perseguição aos japoneses nos Estados Unidos após Pearl Harbor e o que a memória tem revelado sobre esse difícil período para os nipo-japoneses.
Rompendo o arame farpado: os nipo-americanos e a memória da Segunda Guerra Mundial
O ataque à base militar de Pearl Harbor, no Havaí, no dia sete de dezembro de 1941, por aeronaves imperiais japonesas, desencadeou um processo que levaria a perseguição contra japoneses ou descendentes de japoneses que viviam nos Estados Unidos. O ataque foi o resultado de uma tensão entre os Estados Unidos e o Japão que existia desde o início do final do século XIX em torno da hegemonia da região do Pacífico. Depois do ataque de 1941, os EUA declararam guerra ao Japão e entrasse oficialmente na guerra ao lado dos Aliados.
A comunidade nipo-americana foi vítima de perseguições manifestadas por diferentes segmentos da sociedade. O sentimento antinipônico que já existia, se intensificou. A imprensa publicou notícias sensacionalistas contra essas pessoas, acusando-as de espionagem e colaboracionismo com o Império do Japão, o que causou grande histeria entre a população. Mas o que foi realmente decisivo para o futuro encarceramento em massa da comunidade nipo-americana foi as discussões entre as autoridades governamentais e militares. Clique aqui para ler mais.
Últimas horas para inscrição no seminário online “Nas trincheiras da Primeira Guerra”
Nos dias 19 e 20 de setembro de 2024 acontece o Seminário online “Vida cotidiana nas Trincheiras da Primeira Guerra Mundial”, que será ministrado pelo historiador Bruno Leal, professor de História Contemporânea do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (UnB). Ele também é o criador do Café História. E as inscrições estão acabando!
“Quando falamos da Primeira Guerra Mundial, falamos muito sobre as batalhas, os novos armamentos, as estratégias militares, as origens e os desdobramentos do conflito. Isso tudo é muito importante. Mas precisamos falar mais da vida cotidiana, da história social, explorar a vida e os sentimentos dos soldados que participaram dos combates. Eles têm muito a dizer, e a partir dessas falas podemos compreender melhor as nuances da Grande Guerra. Neste curso, nosso foco serão as trincheiras, mais particularmente as trincheiras da Frente Ocidental. Mais do que um sistema de posição e fortificação, as trincheiras eram um ecossistema cultural, extremamente dinâmico e complexo”, sublinha Leal.
O seminário será dividido em dois encontros online e ao vivo, por meio de plataforma Sympla, que utiliza a ferramenta Zoom para a transmissão. Cada encontro terá duas horas de duração e cerca de 30 minutos deste tempo será destinado ao debate e momento de perguntas. Os encontros ocorrem entre 18h30 e 20h30.
Para mais informações, clique aqui.
Estudantes criam museu virtual sobre cidade que já foi uma das maiores favelas do Brasil
Após a inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960, a expectativa das autoridades públicas e das construtoras era que a maioria dos operários que trabalharam na construção da nova capital retornasse aos seus estados de origem. Contudo, muitos dos chamados “candangos” decidiram permanecer no planalto central, formando aglomerações de barracos em áreas próximas ao centro de Brasília.
Em 1970, as autoridades adotaram uma política de remoção dessas pessoas para regiões periféricas, dando origem ao que ficou inicialmente conhecido como “cidades satélites”. Foi nesse contexto que foi criada Ceilândia, a região administrativa mais populosa do Distrito Federal, com 350.347 moradores.
Parte da origem, criação e formação de Ceilândia ganhou um museu virtual com documentos, fotos, vídeos e depoimentos de moradores que pode ser acessado aqui. O projeto foi desenvolvido por estudantes dos primeiros anos do Ensino Médio do Centro Educacional 06 de Ceilândia, sob a orientação do professor de História Vinícius José Duarte de Oliveira. Saiba mais aqui.