Sem paletó e sapato não entra no museu
Quando os populares ficaram de fora do Museu Histórico Nacional.
Sem paletó e sapato não entra no museu
Em 2022, o bicentenário da Independência foi marcado por vários festejos, mas muita gente se frustrou: havia a expectativa de que houvesse mais celebrações, como a dos 500 anos do Brasil, com várias exposições, parcerias internacionais, festivais e shows. Especialistas também apontaram outros problemas: o governo Bolsonaro transformou a data em um grande palanque eleitoreiro, o que esvaziou o sentido do evento.
Acontece que esta não foi a primeira vez que uma celebração do 7 de setembro acabou em frustração. Em 1922, data do primeiro centenário da Independência, o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, foi inaugurado com grandes planos para celebrar a efeméride. Mas o elitismo da época, o preço do ingresso e a localização da instituição afastou do museu e da exposição que o acompanhava quem mais se esperava: o povo. Clique aqui para ler o nosso novo artigo, de Thomas Nizio.
Cinema
“O Bar Luva Dourada”: O monstro de Altona. Filme alemão conta a história Fritz Honka, que assassinou e esquartejou 4 mulheres em seu apartamento no bairro de Altona entre 1970 e 1975 na cidade alemã de Hamburgo.
Mestrado
O livro “Quero fazer Mestrado em História” segue na lista dos mais vendidos na categoria "Historiografia", da Amazon Brasil. Nele, o editor-chefe do Café História, que também é professor do departamento de História da UnB, explica o processo seletivo e o funcionamento do mestrado: disciplinas, bolsas, bancas, atividades acadêmicas, orientação e o cotidiano de um mestrando em História.
Além de muitas informações relevantes, o livro também traz reflexões sobre o ato da pesquisa histórica, conta um pouco da história dos mestrados em História e examina as dificuldades e desafios de se fazer um mestrado no Brasil. A obra está disponível em livro eletrônico e pode ser lido em diversos dispositivos: tablets, Kindle, computador e celular. Assinantes do serviço Kindle Unlimited podem ler de graça.
Primeira Guerra Mundial
Entre os dias 9 e 13 de outubro de 2023 acontece o curso livre online “História Social da Primeira Guerra Mundial” (clique aqui), que será ministrado pelo historiador Bruno Leal, professor de História Contemporânea do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e criador do Café História.
“Neste curso, vamos examinar a Primeira Guerra Mundial a partir da perspectiva da História Social. Discutiremos aspectos culturais e sociais dos combatentes, as suas representações na arte e na literatura; vamos falar sobre a participação das mulheres no homefront e dos objetores de consciência; examinaremos as execuções da enfermeira Edith Cavell e do comandante Charles Fryatt, bem como o afundamento do RMS Lusitania”, sublinha Leal.